é um pesquisador e ativista social, que se dedica à investigação do fenômeno do racismo territorial nas favelas brasileiras. A partir de sua pesquisa sobre a favela do Parolin, em Curitiba, ele denuncia as representações negativas sobre essas comunidades e defende a valorização de suas histórias e saberes.
Comprometido com a transformação social, José Antonio faz da sua própria vivência em uma favela um motor para a mudança. Seu estudo tem sido fundamental para dar voz às realidades muitas vezes marginalizadas e revelar o potencial e a resistência presentes nesses territórios. Por meio de pesquisa, palestras e publicações, José busca não apenas denunciar as injustiças, mas também valorizar as histórias e saberes das favelas brasileiras, incentivando o protagonismo e a autoestima de seus moradores.
Conduziu uma pesquisa sobre o racismo territorial, destacando a favela do Parolin como um caso de estudo.
Faz palestras sobre sua pesquisa, levando conhecimento e empoderamento às comunidades locais.
Publicou um livro baseado em sua pesquisa, disponível em bibliotecas comunitárias e escolas, oferecendo um recurso vital para entender a história e as lutas da favela.
Criador de um projeto de reeducação social e histórica, que utiliza a experiência de vida nas favelas como base para a formação de uma identidade negra positiva e fortalecida.
Através de sua pesquisa e palestras, alcançou e educou os moradores da favela do Parolin sobre o racismo territorial, possibilitando uma reflexão profunda sobre sua identidade e história.
Sua pesquisa também propõe uma reflexão crítica sobre a forma como as favelas são representadas pela sociedade, desafiando o estigma e celebrando as agências dos moradores.
O livro e a tese de José Antonio se tornaram recursos importantes para a educação local, disponibilizados em escolas e universidades, tocando vidas e formando novas gerações com mais consciência racial.
José Antonio é original ao fazer da sua própria vivência de favelado um ponto central de sua pesquisa, quebrando paradigmas acadêmicos e utilizando uma abordagem social preta para desafiar o racismo e transformar as narrativas sobre as favelas.
A pesquisa de José Antonio tem grande potencial de impacto duradouro. A publicação do livro e a disponibilização da tese nas bibliotecas comunitárias e escolas é apenas o início. Seu trabalho segue ampliando a reflexão sobre o racismo territorial em diversas regiões e pode ser um modelo para outras favelas, criando um movimento de revalorização da história e da identidade negra.
"A minha vivência como favelado me fez entender o peso do racismo, mas também me deu as ferramentas para lutar contra ele. Eu acredito que a verdadeira mudança começa quando as vozes das favelas são ouvidas e respeitadas."
José Antonio inspira jovens negros e moradores de favelas a se verem como protagonistas da sua própria história, criando um futuro em que a identidade negra é fortalecida e celebrada.
A trajetória de José Antonio Campos Jardim é um exemplo de como a pesquisa, a vivência e o ativismo social podem se unir para promover uma mudança significativa na forma como a sociedade vê as favelas e o racismo territorial. Seu trabalho continua a transformar a percepção e a realidade das comunidades periféricas.
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